domingo, 30 de maio de 2010

Nosso amigo Decio, o garçom do botequim

O Decio é nosso amigo garçom há muitos anos. Rapaz esforçado vive ajudando os amigos colocando-os em bicos de garçom.
Da nossa parceria nasceu o Willam's Bar Houser, que não tem nada a ver com um certo 'william", mas sim com a marca de whisky Wlliam Lawson's.
Funciona assim: como eu tenho os stands-bar e os copos, e ele é que arregimenta a mão-de-obra para as bebidas resolvemos estabelecer uma parceria onde ele compra as bebidas e o gelo, e eu forneço o ponto para servir.
Nosso stand-bar é desmontável, todo em madeira, com prateleiras para copos e materiais. Resolve um problema dos locais onde não tem um bar americano, ou um balcão para o serviço de chopp e drinks funcionar. 
Onde colocar uma chopeira? Quantas mesas são necessárias para juntar e formar um balcão? São problemas que o cliente nem sempre esta disposto a resolver.
Já tivemos problema com chopeira colocada na cozinha a metros do local de servir, e bar montado em mesas que mal conseguiam ficar em pé, com risco de tudo vir ao chão.
Como o meu botequim se dispõe mais a ser um serviço de "chef em casa" do que um serviço de buffet, a parceria caiu bem. Eu levo até o local o stand-bar e o Decio providencia o resto. 
E ainda ganha um troco.

WILIAM’S BAR HOUSER

O William’s Bar Houser oferece bebidas ao preço de R$ 26,00 (vinte e seis reais) por pessoa o serviço de stand-bar com chopp, refrigerantes, mate, chá, água mineral, barhouser, garçom, gelo, acondicionador  e copos de boteco (brasileirinho/garotinho).

Se preferir, o William’s Bar Houser tem serviço de stand-bar com caipirinhas de frutas da estação, cerveja, refrigerantes, mate, chá, água mineral, barhouser, garçom, gelo, acondicionador, copos de boteco (brasileirinho/garotinho), canudos e guardanapos ao preço de R$ 24,00 (vinte e quatro reais). 

Como brinde promocional de lançamento do serviço o cliente ganha "grátis" uma garrafa de whisky William Lawson's.

Preço do serviço de garçom ou barhouser, caso deseje fornecer as bebidas:
→ Garçom (5 horas de serviço) → recomendamos 1 para cada 20 pessoas = R$ 130,00;
→Barhouser (5 horas de serviço) → recomendamos 1 para cada 30 pessoas = R$ 130,00;

MARCA DAS BEBIDAS
→Marca do chopp = Brahma→ Opcional: Itaipava
→Marca da cerveja: Skol, Itaipava ou Antártica→ Opcionais: Bohemia, Heineken ou Devassa
→Marca do refrigerante: Coca-cola comum, Coca-cola diet,Coca-cola zero
→Marca do refrigerante: Kuat comum, Kuat  diet, Kuat zero→ Opcional: Antártica
→Marca do Mate: Leão
→Marca do Chá: Ice-tea→ Nestea
→Marca da Vodka: Smirnoff
→Marca da Aguardente: Ypióca

VALOR DA REPOSIÇÃO EM CASO DE SUMIÇO, QUEBRA OU DANO:
·         Copos/tulipas = R$ 6,00 (cada)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"Baratinho é o filhotinho do maridinho gay da baratinha devassa"

Vou reprisar um artigo que postei lá atrás (agora revisado), e que está colocado na apresentação do meu site.

POR QUE NÃO TER UMA FARTA E AGRADÁVEL EXPERIÊNCIA, MESMO QUE ELA LHE CUSTE UM POUQUINHO MAIS?

Todo mundo merece um mimo, um agrado após muito esforço em busca da sua realização pessoal e sucesso profissional. Presentear alguém que se ama, um ente querido, ou a si mesmo com uma grande e agradável comemoração, recebendo aqueles que se quer bem para compartilharem juntos de um momento de felicidade, quem não quer?
O nosso serviço de botequim em casa através da internet existe desde de outubro de 2005. Começou pelo prazer de cozinhar como um mero serviço de 'delivery casual' fornecendo comida pronta para empresas e residências de amigos nos bairros de Laranjeiras e Cosme Velho.

Em 2006, a convite realizei o meu primeiro rodízio de petiscos durante o jogo Brasil e França na Copa do Mundo daquele ano.

Depois de reformular todo o conceito gastronômico e cultural do site para atender a um público maior e diferenciado dei início as atividades nos moldes atuais.

Na internet somos pioneiros, com posição de relevo nos buscadores e servindo de base para tradicionais empresas do mercado de alimentos e bebidas, e outros prestadores de serviços do gênero.
Na sua imensa maioria, as festas e eventos que realizei nestes cinco anos de atividade foram para um público privado, moradores em geral de residências em condomínios de classe média, com padrões de segurança bastante elevados.
Daí a nossa dificuldade de liberar a visita para o público externo. 
No entanto, pelos comentários dos clientes exibidos acima você pode ter uma idéia da qualidade dos nossos serviços.
Você também poderá checar junto aos órgãos de registro informações sobre a titularidade dos nossos endereços virtuais, e nos links disponibilizados, informações legais e outras de caráter pessoal a respeito das minhas atividades como comunicador, escritor, produtor cultural, proprietário e chefe executivo de cozinha.
Gostaria de destacar como principal característica do nosso serviço a fartura dos cardápios, que segue os padrões de cozinha dos grandes bares e restaurantes, com quantidade por pessoa superior ao consumo de um cidadão médio em sua hora de almoço, por exemplo.
Nosso serviço de petiscaria, almoço e jantar é todo produzido com material selecionado adquirido em fornecedores credenciados, ou com origem em nosso sítio.
As entradas ocupam apenas cerca de 10% do cardápio e os pratos principais o restante. Não fornecemos bolos, tortas ou doces, e as bebidas tem tratamento diferenciado na constituição dos nossos preços.
Todos os nossos serviços tem ambientação própria com toalhas das mesas principal e de convidados, conjuntos com sal, palitos e guardanapos sobre as mesas, e todo o material para petiscagem, almoço e jantar incluído, tais como pratos e talheres.

A duração média destes serviços é de dez horas, incluídas ai a entrega, pré-preparo, serviço e desmobilização, durante a qual o atendimento é contínuo.

Não trabalhamos com mesas e cadeiras, as quais deverão ser fornecidas pelo cliente, inclusive a mesa principal.

Isto porque, por ser um 'personal houser' tenho o tratamento e o olhar especializado de quem realiza uma única festa ou evento por data, para um único cliente, em sua residência, ou clube ou salão por ele alugado, num estilo de buffet franco-americano (self-service) dedicado quase que exclusivamente a qualidade do serviço de cozinha.

Todo a nossa comunicação e atendimento é feita pela internet, principalmente as solicitações e envio de orçamentos, e os links para baixa de cardápios.
Nosso processo de negociação é automático realizado com o auxílio de uma equipe de suporte, e os telefones disponibilizados são os meus próprios, onde atendo apenas as dúvidas sobre o serviços de cozinha e outros detalhes que não estejam ao alcance do atendimento virtual.
No mais é repetir que você merece esta experiência farta e agradável como uma recompensa ao seu esforço pessoal de sucesso profissional, mesmo que comparada com outras situações vividas por você esta lhe custe um pouquinho mais.

Como diz aquela frase de banheiro de botequim "Baratinho é o filhotinho do maridinho gay da baratinha devassa".
É isso ai. Um grande abraço e uma grande e deliciosa festa.

domingo, 23 de maio de 2010

A Petiscagem Gourmet

Vamos falar a verdade. Quando saímos por ai a procura de um bar para tomar uma cerveja e beliscar uns petiscos, não estamos atrás da marca ou da fama de alguém. Saímos a procura de um lugar honesto, com preços justos, comida gostosa e cerveja.
Em se tratando de acompanhamento para uma gelada todos somos críticos na busca por sabores e acompanhamentos. Se fosse só para matar a fome a gente comprava um sanduba ou um lanche e levava para casa para tomar com a nossa loura.
Mas o que busca o sujeito que sai de um show, uma peça de teatro, um cineminha, ou que apenas marcou um encontro com a turma. Bater um papo, descontrair, ter o que comentar.
Ai vale o ambiente, o lugar do encontro, a mesa de um bar.
E é nessa hora que um bom boteco livra a cara da rapaziada. Entrar num restaurante e ter que enfrentar todo aquele salamaleque, não dá.
O belo dos botecos atuais é que eles não tratam mais o cliente como um morto de fome. É isso que tem, e come!
Cardápios elaborados, chefs atrás dos balcões transformaram todos num crítico gastronômico daqueles, mesmo se tratando de uma simples linguicinha.
E tem mais. Quem entra neste ambiente fica até perdido, tantas as opções que se apresentam.
Aqui no meu "boteco em casa" tenho uma porrada de cardápios, com opções as mais diversas, virando ao avesso situações e desejos.
Para mim cada um tem o direito de comer muito e bem. E de se sentir à vontade para experimentar de tudo.
No mínimo o sujeito vais ter uma 15 opções para se perder de tanto beliscar.
Partindo do princípio que as pessoas me chamam para cozinhar para elas, por ter um hábito alimentar refinado que foge ao simples feijão com arroz tenho que considerar que meu público é, por excelência gourmet.
Não me sinto a vontade nessa história do carioca do "rodízio de petisco". Nem tampouco com a camisa de força da tradição botequeira.
Hoje com os chamados festivais de comida de boteco o cliente está voltando ao antigo hábito, mais do que batido de viver literalmente de bar em bar a procura de novidades gastronômicas.
E é a vocês que não são bestas, nem bobos de trocar gato por lebre, que dedico todo o esforço de me entregar de corpo e alma, e oferecer sempre o melhor da petiscagem gourmet.

sábado, 22 de maio de 2010

De botequices e botequeiros

Quem acessa o meu site vai encontrar algumas definições de estilos de boteco pouco usuais para os entendidos no gênero.


“Boteco da Central”, “Boteco Zona Sul”, “Boteco de Celebridades”, “Boteco de Executivos”, como os definir?

Vamos lá!



BOTECO DA CENTRAL



A região da Central do Brasil, por ser um ponto de confluência da população mais pobre e da classe média baixa é também um ponto de concentração de um tipo de estabelecimento e comida encontrado em outros pontos do Rio de forma bem esparsa. Talvez apenas a região de Madureira e Copacabana tenham tamanho número de bares assim.

Os lugares em geral são pequenos, onde cabem apenas um balcão e poucas mesas quando as tem. Normalmente o freqüentador fica em pé, ou sentado em balconetes junto ao balcão.

A decoração (se é que se pode chamar de decoração o que existe neste estilo de ambiente) é composta por paredes azulejadas, um quadro com imagem de santo, um expositor com as iguarias que irão acompanhar a aguardente ou cerveja; e quando com mesas, toalhas de plástico “linholene” com uma garrafa de pimenta e farinha em cima, e um porta-guardanapo do tipo estojo.

A comida? Estes são lugares onde se encontra a mais representativa comida de bar carioca, os chamados “pratos feitos” ou “pfs”. A petiscagem é realizada com os mesmos ingredientes dos pratos do almoço: pedaços de frango frito, peixe a milanesa, miúdos de porco do feijão. Em outros, porém, o que se tem é a chamada comida rua, lanches em geral

Não é difícil encontrar por lá música de máquina eletrônica e as indefectíveis máquinas de karaoke (ou videoke).



BOTECO ZONA SUL



Para alguns os botequins, tipo os da Central, ou os “bunda de fora” de Copacabana são os "pé sujo", e os bares da moda da zona sul (ou da Lapa) os "pé limpo" ou "botecos de grife".

Não acho que seja bem assim.

Os chamados botecos da moda nada mais são do que restaurantes de estilo jovem que deram uma voltinha por São Paulo para poder se chamar boteco.

Da decoração dos antigos botequins, o ambiente tenta trazer à lembrança as paredes azulejadas, com todo o mobiliário em madeira, e sem o uso de toalhas.

Nas paredes fotos antigas e retratos, uma tradição muito encontrada nos antigos restaurantes portugueses, dos quais a região de São Cristovão ainda guarda alguns.

A iluminação rarefeita é uma outra característica deste tipo de lugar. Pouca luz chama a azaração jovem, e trás a intimidade que só o alcool dá.

No cardápio petiscos saídos do repertório da chamada comida popular brasileira, misturados a toques de criatividade da gastronomia de bom gosto, como ervas, queijos e azeites.

Quando servindo refeições se aproximam mais de uma pizzaria, restaurante ou churrascaria, do que de um botequim.

Música ao vivo ou eletrônica centrada no repertório da chamada MPB, tendo a antiguidade dos chorinhos e sambas é uma tendência deste tipo de boteco.



BOTECO DE CELEBRIDADES



Nestes o espaço para bebericagem restringe-se cada vez mais ao lounge. Por serem muitos, amplos espaços dividem-se em churrascarias, restaurantes e pizzarias num mesmo endereço.

Possuem discotecas e ambientes de dança e música ao vivo. Todo o material de uso é chic e de extremo bom gosto.

E quando não são grandes locais são bistrôs, o que no fundo dá a mesma coisa em se tratando de decoração clean.

Não posso falar muito deste tipo de boteco (assim eles se intitulam), pois pouco os conheço, mas nos que fui a comida pouco lembra a comida de um botequim.

Dá para notar a mão de um chef transformando aquilo que era simples em alguma coisa sofisticada.

Alias esta tendência às pequenas porções para petiscagem tem levado alguns a se apropriar do conceito botequim mais como forma de se tornar popular.

A decoração de um “boteco de celebridades” usa muito vidro, transparência, claridade, ficando o escurinho para o local de dança, a não ser quando uma varanda permite economizar e aproveitar a luz da rua ou do luar.



BOTECO DE EXECUTIVOS



Também um ambiente bistrô está quase em extinção, uma vez que a comida fast-food tem tirado da turma do paletó-e-gravata o prazer do uisquinho ao por do sol. Ainda mais agora que a bolsa de valores se mudou para São Paulo.

O que me vem à memória são os restaurantes de comida a quiilo freqüentados pelos endinheirados funcionários das estatais, multinacionais e diretorias dos bancos do centro da cidade, e que ao entardecer insistem em não fechar.

Não vou me deter muito naquilo que penso da definição para o lugar, pois a que tenho é ultrapassada, posto que agora o meu “boteco de executivo” do passado hoje são botecos de celebridade que fecham cedo.



Sei que vou tomar paulada por tudo que é lado, mas como botequeiro que não se apega as tradições e aos regionalismos tinha que me explicar.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um conceito quase que definitivo de botequim

Do blog de Roberta Sudbrack retirei este artigo que me parece põe fim a discusão de conceitos entre restaurante e boteco:

"Eu nunca quis ter um restaurante…
sexta-feira, 30 de abril de 2010

A princípio o título de hoje pode chocar quem não estiver disposto a ler o resto do texto. Na vida também é assim, muitas vezes a primeira impressão é péssima e quando não há interesse mútuo na chamada segunda chance pode-se perder muito. Ou não. Depende de cada um. Depende do que cada um quer!

Eu realmente nunca quis ter um restaurante, eu sempre quis ter uma casa. Casa é o lugar pra onde a gente sempre quer ir. É lá que a gente pode usar camiseta velha e furada. Eu sempre me pergunto cada vez que visto uma: será tem algo melhor na vida? Em casa a comidinha está sempre em cima do fogão. É verdade que na minha época de escola, a minha avó, cuidadosa que só, deixava o meu prato todo arrumadinho dentro do forno morno. Certamente hoje em dia diriam os moderninhos se tratar de uma espécie de câmara de ar quente! Mas era só afeto.

Casa é afeto. Casa é conforto, mas conforto lá tem a ver com excesso? Conforto tem a ver com bem estar. Bem estar tem a ver com cuidado. E cuidado tem a ver com afeto. Logo, tudo começa e termina no afeto.

Afeto desde a escolha dos ingredientes que serão servidos. Até a definição da forma de servi-los. Nesse caso o afeto é extensivo aos próprios ingredientes, já que o respeito, pelo menos o verdadeiro, normalmente também é recheado de afeto. O afeto nas relações, no comprometimento da causa que cada um carrega com orgulho estampado no peito. O afeto do servir. Esse eu considero o mais importante de todos. Sempre digo para o meu pessoal: “Somos serviçais, entrar pela porta dos fundos e usar o banheiro da área de serviço tem que ser uma coisa natural para nós. Caso contrário, não conseguiremos servir com afeto.”

Outro dia escutei de alguns entendidos no assunto a seguinte definição sobre o que vem a ser um botequim: “Botequim é aquele lugar aonde as pessoas vão pra se sentir em casa. É aquele lugar aonde o dono conhece as pessoas pelo nome e sabe do que elas gostam ou não gostam. Botequim é aquele lugar aonde o dono chega cedo e sai tarde, está sempre lá, sabe onde está sujo e precisa limpar e conhece as pessoas que trabalham com ele pela respiração.” Aí eu pensei: “Eu tenho um botequim!” Que bom, já que eu nunca quis ter um restaurante!""


Ao que eu completo: Eu também não!