quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tio Byra Bar, um boteco itinerante com bom atendimento


Uma das principais exigências para os funcionários do TIO BYRA BAR - Boteco e Bar Itinerante - é que ele tem de gostar de gente, gostar de se relacionar.
Se ele não tem talento para a atividade de bar e restaurante não adianta nem treinar.
No TIO BYRA BAR - Boteco e Bar Itinerante -, o atendimento é personalizado. Em muitos locais o atendimento personalizado compensa eventuais falhas na qualidade da comida, o que não é o caso da nossa cozinha.
Abaixo as principais regras que ditamos a equipe de trabalho do TIO BYRA BAR – Boteco e Bar Itinerante:



1) TENHA SINCERIDADE NA COMUNICAÇÃO BUSCANDO MARCAR O ATENDIMENTO COM O TRAÇO DA SUA PERSONALIDADE;
2) TRATE TODO MUNDO COM CARINHO DEVOLVENDO COM AFETUOSIDADE A GENTILEZA DE O CLIENTE ESTAR ALI;
3) TENTE GUARDAR O NOME DA PESSOA E O QUE ELA MAIS GOSTOU DE COMER E BEBER;
4) DÊ ATENÇÃO AO QUE O CLIENTE QUER, SENDO AMIGO SEM DEMONSTRAR INTIMIDADE, SEM BAJULAR;
5) MOSTRE QUE QUER QUE ELE ESTEJA ALI SEM GASTAR ALÉM DO NECESSÁRIO;
6) NÃO EMPURRE COISAS PARA O FAZER GASTAR, SE APROVEITANDO MUITAS DAS VEZES DO SEU ESTADO ETÍLICO;
7) CUIDE DA SUA BOA APRESENTAÇÃO E DO BOM ATENDIMENTO, NÃO SEJA RELAXADO;
8) NÃO SE ESQUEÇA: TUDO O QUE FOR PEDIDO TEM DE SER TRAZIDO;
9) NÃO DEMORE NO ATENDIMENTO ALÉM DO TEMPO DA PREPARAÇÃO, DEIXANDO ESQUECIDO NA COPA O PEDIDO DO CLIENTE;
10) E PARA OS SEUS, SEJA EFICIENTE E GENTIL.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Está Sobrando Dinheiro no Bolso dos Cariocas


Info Money
No Rio de Janeiro, 46,2% das famílias afirmaram que sobrou dinheiro do orçamento no mês de junho. No mesmo período de 2011, essas famílias representavam 41,9% da população carioca.
Segundo a Pesquisa de Orçamento Doméstico realizada pela Fecomercio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), o resultado é o maior já registrado para o mês de junho.
O levantamento também revela que 38,1% usam essa sobra nas horas de lazer, enquanto 30,5% guardam para consumir um bem no futuro. Além disso, 30% afirmam que o dinheiro fica reservado para uma eventualidade.
Equilíbrio
De acordo com a pesquisa, 36,1% das famílias disseram que o orçamento ficou equilibrado, sem falta ou sobra de dinheiro. No mesmo mês do ano passado, o percentual de famílias nessa situação era de 40,3%.
Já o percentual de famílias que afirmaram que a renda mensal foi insuficiente passou de 17,8% para 17,7%, na mesma base comparativa. Para lidar com a falta de dinheiro, 25,9% disseram que trabalhariam mais e 22,3% deixariam de de consumir alguma coisa.
Economias
Na pesquisa, a Fecomercio-RJ também revelou que 50,2% das famílias cariocas tinham dinheiro guardado. O maior resultado para o período.
Segundo o levantamento, 55,8% das famílias pretendem aumentar a poupança, contra 52,2% apurados no ano passado. Já o percentual de famílias com pretensão de começar a guardar algum dinheiro passou de 24,5% para 26,2%, na mesma base comparativa.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Como Nasceu o La Botecaria, buffet de comida de botequim

Myrian Lima, minha companheira, sempre esteve metida nessa história de buffet.
Começou com um buffet infantil, em Niterói, especializado em lanche para crianças, o "Mister Kiddy".
Depois em Jacarepaguá começou a fazer casamentos e lançou o "Reggio's Rio".
Eu sempre por trás, administrando e cuidando da produção da nossa fábrica de salgadinhos, a "Salgadinhos Kiddy".
Nessa época, final da década de 80, enquanto continuava a artistar comecei a acompanhar com atenção o boom da TV a Cabo e o surgimento de um mercado gastronômico bastante ativo no Brasil.
Com o "Real" as pessoas começaram a adquirir novos gostos, e hábitos mais refinados de gourmet.
Foi então que sofremos um assalto, e deixamos para trás toda uma clientela e estrutura, e nos mudamos para Laranjeiras.
A Myrian começou a trabalhar na imobiliária da família, e eu cada vez mais voltado para internet, que começava a se firmar no Brasil.
A ideia de me fixar totalmente na gastronomia veio em 2005, quando tive a ideia de lançar o "Butiquim Virtual", um site de delivery casual onde as pessoas poderiam encomendar comida de bar e restaurante para almoços e reuniões.
Não pensava em atender a festas, nem em ter um buffet, apenas cozinhar comida de qualidade para um público selecionado da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Até que durante a Copa do Mundo de 2006 fui convidado por uma "promoter" a atender o aniversário do seu marido durante o jogo que eliminou o Brasil daquela Copa.
Nascia então o formato daquilo que se denominaria de "Botequim em Casa", aproveitando a ideia que ela tinha tido de toda uma ambientação e elementos que remetessem ao imaginário dos antigos botequins.
Trabalhei bastante para divulgar o conceito na web. Mal sabia que estava dando um tiro no pé, pois  os botequins, que eram moda com o sucesso do surgimento dos botecos de grife, anteviram um mercado e entraram com força na web. Junto com eles vieram os buffet tradicionais, as decoradoras e promotoras de festas, e tudo mais.
O conceito "botequim em casa" cresceu e se multiplicou.
Nunca me senti muito confortável nessa história.
Queria apenas ser um "chef" conhecido, que havia deixado de lado a vida cultural e a administração para dar vida ao velho diploma de cozinheiro, conseguido no SENAC ainda quando estudante de administração, e que havia desenvolvido seu lado gourmet em "workshops" com Chefs como José Hugo Celidônio e Maria Tereza Weiss. Meu desejo era apenas trabalhar no resgate da comida de botequim enquanto gastronomia de bom gosto.
Com o crescimento da chamada classe "C" essa história de "boteco em casa" virou febre, descambando, pura e simplesmente para o terreno das festas temáticas, ficando a gastronomia num segundo plano.
Embora requisitado para cozinhar para o meu público alvo, fui ficando na linha de tiro daqueles que buscavam por um buffet temático, e isso me desagradou.
Agora com o "LA BOTECARIA - GORMETERIA DEL PALADAR" espero dar fim a esta fase.
A Myrian volta a ser dona de um buffet e eu apenas o "cozinheiro chef" que tanto desejei, cozinhando para qualquer um que queira ter em sua casa uma comida de qualidade com aquele toque de chef.

domingo, 8 de julho de 2012

Não Existe Comida Di Buteco sem Cozinha (de Botequim)


Não consigo entender como uma pessoa contrata a outra para cozinhar para si, sem ter ao menos uma cozinha decente para oferecer.
Belos fogões, modernas geladeiras, apetrechos de cozinha bem desenhados, tudo isso não funciona se não estiver bem regulado, em um local planejado para que funcionem.
Como assar em um forno que atinge a temperatura de 280º? Como fritar em um fogão que não tem pelo menos uma boca em alta pressão? Como ligar um equipamento elétrico em uma tomada de apenas 15A e fiação que não resiste uma alta voltagem?
Tudo isso incomoda muito mais que a cara de estátua de um cliente que, ao perceber que o seu "belo" laser de fim de semana (normalmente as cozinhas são comandadas por empregadas) não funciona, se põe atrapalhado com seu espírito "gourmand".
Vejamos: aquele belo prato que você degusta em um restaurante, o delicioso petisco do botequim, ou até mesmo a rechonchuda empada da padaria, não estaria ali não fosse a ajuda de um equipamento industrial.
Servir 10, 30, 100, 500 pessoas de uma só vez não seria possível sem uma infraestrutura bem montada.
Quando me meti a levar as residências comida de bar e restaurante não estava de brincadeira.
Bem que tentei carregar comigo fornos e fogões. Mas me deparei com as limitações de segurança dos modernos edifícios e condomínios, e logo desiste.
Então me estruturei eletronicamente para atender a demanda por uma cozinha de qualidade.
Foi pior a emenda do que o soneto. As cozinhas destes maravilhosos lugares não são planejadas por gente que entenda do metiê de uma cozinha. A instalação elétrica suporta, no máximo a iluminação do fogão e a ligação de uma geladeira chinfrin.
E por ai seguem as dificuldades, até que a gente chega ao limite entre o desejo e a realidade, a comida não sai como a gente imagina e o atendimento fica a desejar.
Por mais que eu me cerque de precauções, avisos e regras o pior sempre acontece, a coisa não funciona a contento.
Não fosse eu um cozinheiro-chef executando no local aquilo que planejo as coisas já tinham dado errado há muito tempo.
Ainda bem que entendo do riscado, e não apenas um dono de buffet almejando alcançar um conceito difícil de atingir em uma simples residência ou salão de festas.