sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Não Sabe Ler, Fique Sem Saber



Um dos grandes problemas da Internet é a preguiça de ler. 
Para a maioria das pessoas o cabeçalho, o titulo, ou até mesmo o led da notícia é o mais importante. 
Poucos são aqueles que chegam ao final de um texto, de uma proposta de trabalho. 
Inúmeros são os casos de bafafás, de erros de entendimento, de meia-verdade sendo difundidas ao montão.
Recentemente teve o caso do Dimenstein com o deputado Big-Brother, o texto do árabe criticando os Palestinos, a fazenda do "milionário" filho do Luis Inácio, só para citar alguns. 
A maior reclamação que recebo no SAC do meu "boteco em casa" é "não entendi". 
Não sou o melhor para explicar, mas com toda a paciência do mundo chego sempre a mesma conclusão: o sujeito não leu o texto da proposta. 
O costume de "jogar no Google" para apurar um fato, uma opinião, uma notícia, ou até mesmo a origem ou a credibilidade de um site ou de uma pessoa ou serviço é quase nenhum. 
A internet deveria ser proibida para estas pessoas quem não gosta de ler. 
Para estes seria criada uma rede de joguinhos eletrônicos (sem instruções de como jogar), de fotinhas e mensagens curtas e, talvez quem sabe, com explicador (sem escrever, é claro!).
Ainda bem que a Internet é um espaço democrático e cada um pode encontrar a sua praia, ou melhor, sua ignorância.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Miséria Pouca é Bobagem!


Há pouco recebi um pedido de orçamento que cheguei a me assustar. 
A empresa, até com um certo nome na sua área de atuação queria que por um certo valor do seu "budget" oferecêssemos um série de serviços, impossíveis de realizar por aquele montante.
Como não retornou, acredito que alguém se ofereceu para prestar o serviço.
Estava aqui imaginando o que iria acontecer com o evento, quando me deparei com essa matéria do Estadão, que ilustra bem os riscos de querer ser miserável, economizando naquilo que deveria ser importante para sua empresa.

"Pequeno empresário precisa de cuidado para organizar a "festa da firma" e evitar problemas.
Confraternização de fim de ano ruim compromete a imagem da sua empresa"

ESTADÃO PME   

José Patrício/Estadão

"A situação é comum a quase todos: quem nunca foi a uma festa de fim de ano no trabalho onde, no mínimo, a reputação de alguém saiu arranhada? As comemorações de dezembro, popularmente chamadas de "festa da firma", sinalizam um importante momento estratégico para uma empresa. Porém, ela também pode se transformar em um telhado de vidro para o empreendedor diante de sua equipe. 

"Quem organiza uma festa corporativa precisa entender que a ocasião é uma ferramenta de comunicação. É através dela que o dono da empresa demonstra o quanto precisa dos funcionários. E os detalhes se tornam importantes. São através deles que os convidados vão tirar suas impressões", explica Licia Egger, consultora de imagem corporativa. Com isso, regular a comida, oferecer bebida de baixa qualidade ou até mesmo chegar atrasado pode comprometer a imagem da empresa e ser entendido como uma grande desfeita pelos colaboradores.

Promover a festa da empresa exige muitos cuidados. O deslize em qualquer ponto pode transformar o evento em um grande fiasco, ofender os funcionários e ainda criar situações delicadas para o gestor administrar no futuro.  Para ajudar, a especialista mostra o caminho para organizar uma comemoração sem riscos e que não vai ser mal falada no dia seguinte.


Devo fazer uma festa?
Se você não tem dinheiro, não. "Não adianta tentar economizar muito porque os convidados percebem se há pouca comida ou se ela não é de boa qualidade. Quando a empresa é muito pequena e o custo vai impactar muito no caixa, é mais recomendável dar um cartão bonito ou um panetone para o funcionário. Ele vai se sentir mais valorizado e o impacto do presente será melhor do que o de uma festa precária".

Convidados
Primeiro, é preciso definir o que você quer. Se a festa for extensiva aos familiares, é necessário levar em conta que o custo será mais alto. Há necessidade também de oferecer algo a mais do que bebidas e comida às pessoas, já que as que não fazem parte da corporação não estão familiarizadas com as pessoas e nem com os assuntos. Um show pode ser uma boa alternativa. "O empresário precisa saber que se ele abre a festa para os funcionários levarem os familiares ele terá de caprichar em dobro. Os acompanhantes, em geral, são mais críticos ainda por estarem em um território diferente".

Comida 
Regular a boca livre é como dar um tiro no próprio pé. "Lembre que os funcionários trabalham na empresa e, portanto, eles têm noção de seus lucros. As pessoas sabem que você poderia ter investido mais e entendem a economia como pouco caso".

Bebida
O calcanhar de Aquiles da festa. Não trata-se de oferecer ou não bebida alcoolica, mas sim em que quantidade e até onde interferir na diversão dos funcionários. O primeiro ponto é entender que a empresa é igualmente responsável pelos atos cometidos sob o efeito do álcool, inclusive as brincadeiras, piadas e até mesmo brigas. 

"A empresa não pode se esquivar das responsabilidades. Ela dá o tom da festa. Ao liberar a bebida, o empresário precisa oferecer transporte para que os funcionários voltem para casa em segurança e também estar consciente que ele serve de exemplo para aquelas pessoas. Se ele exagerar, todos vão sentir o direito de fazer o mesmo".

Balada
A combinação de balada e bebidas é um barril de pólvora. Por isso, evitá-las é o recomendável. "Esse é um dos principais erros das empresas na organização da festa de fim de ano. Eles esquecem que estão lidando, muitas vezes, com pessoas jovens em um ambiente convidativo e que estão sob o efeito de bebida, algo que nem sempre estão acostumadas". As chances de alguém exagerar nessas situações, segundo a especialista, são grandes. Como consequência, o empreendedor terá de lidar com os prováveis constrangimentos que não são esquecidos facilmente.

Postura
O empresário deve estar muito atento em todas as suas atitudes. Sem dúvida, elas serão observadas e cobradas. Para não errar, o bom senso prevalece. O mais importante ao oferecer uma festa é perseguir o objetivo que uma comemoração traz: comemorar. Isso quer dizer que o empreendedor tem, sim, de participar de todo o processo. 

"É muito comum o dono da empresa e os diretores chegarem mais tarde. Os funcionários se sentem desdenhados por atitudes assim. O mesmo vale para os que andam em grupinhos e não se misturam. O dono da empresa é o anfitrião. E uma festa, em qualquer lugar, sempre precisa de um (anfitrião). Delegar essa função a outros departamentos mostra, de certa forma, que ele não quer perder tempo com os funcionários. E as pessoas captam isso"."