sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A Fubica do Chef - A hora e a vez da "food truck"

Quando comecei há uns 8 anos atrás com essa história de botequim em casa, não imaginava que tudo fosse se transformar em uma febre. 
Era um tempo em que os botecos paulistas estavam entrando com tudo no Rio de Janeiro, com suas grifes e conceitos de comida boa, ambiente limpo e atendimento de qualidade. 
Minha primeira intenção, antes de formatar o serviço e partir para a internet foi reunir um grupo de amigos para, num sistema de cotas abrirmos nosso próprio boteco com a intenção de franquear. 
Mas carioca é assim, com seu apego as tradições demora a se ligar na novidade, e a ideia não prosperou. 
Mesmo com o botequim em casa passei quase um ano ralando para ver o conceito pegar e conseguir meu primeiro trabalho. 
Graças a uma promoter antenada a coisa só se deu em 2006, durante a Copa do Mundo. 
De lá pra cá, e graças a um grande esforço promocional a coisa prosperou e se transformou num sucesso, com gente de todo o Brasil adotando o conceito. 
Mas o que era pra ser um botequim em casa, competindo com os estabelecimentos da moda, os chamados botecos de grife, se transformou na malfadada “festa temática botequim” e minha paixão pelo conceito começou a fazer água. 
Hoje qualquer Buffet de quinta tem a sua “festa boteco”, de qualidade duvidosa, onde o preço se sobrepõe aos de comida farta e boa, limpeza, e atendimento de qualidade. 
Como não sou dono de Buffet, mas sim um Chef de Cozinha antenado com as novidades, estabeleci meu diferencial, e hoje já não vou com tanta sede ao pote. 
Divide comigo a paixão pela boa mesa quem quer e pode, e sabe reconhecer um bom serviço sem descer ao detalhe de ter que experimentar ou ver, sem medo de contratar virtualmente. 
Mas nem por isso abandonei um outro tipo de público. 
Com criatividade e talento consegue-se atender a todos, sem discriminação de classe, lugar ou bolso. 
E é por isso que estamos lançando A FUBICA DO CHEF, um serviço universal baseado no conceito de gastronomia popular.
Quem é de cozinha sabe a riqueza da comida de rua brasileira, e o quão deliciosa ela é se preparada com esmero, dentro das regras de limpeza de qualquer bom estabelecimento. 
E foi ai que me aproximei da “food truck”, comida de rua com um toque de chef, e tão divulgada pelo mundo, sendo encontrada com imensa variedade de Nova York a Melbourne. 
A FUBICA DO CHEF ainda não tem o seu caminhão de alimentos (food truck), mas já incorporou o conceito, estando pronta para decolar com suas comidinhas, saladinhas, salgados gourmet e petiscos tradicionais. 
Quem sabe se dessa vez não dou mais sorte, e encontre alguém querendo se associar. 
 Quem se habilita?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Festa do Boteco por Adesão

O Chef Byra Di Oliveira do “Senhor Buffet Boteco” está lançando um novo tipo de festa, a festa do BOTECO POR ADESÃO
O BOTECO POR ADESÃO é uma nova maneira de cobrar pelo serviço, e é a única, segundo o Chef Byra Di Oliveira “que permite realizar uma festa de casamento, formatura ou aniversário com cada um pagando a sua despesa”.
No BOTECO POR ADESÃO o consumo da comida e da bebida é cobrado à parte, podendo ser paga pelo convidado, ou contratada diretamente pelo cliente.
O fornecimento do espaço (salão de festas, espaço gourmet do condomínio, residência ou sítio) é feito pelo cliente ou promotor do evento, que é quem paga os custos da adesão - despesas de organização e montagem do "boteco em casa".
Assim, ainda segundo o Chef Byra Di Oliveira “o preço por pessoa fica muito mais em conta, com todos podendo comemorar com comida farta e bebida na quantidade do seu consumo individual, pagando menos do que pagariam por um serviço com a categoria do nosso, em domicílio ou em um restaurante ou bar”.
O Chef Byra Di Oliveira foi o pioneiro na web com seu “butiquim virtual”, e a 8 anos organiza este tipo de evento, já tendo atendido a mais de 6.000 clientes.
Para entender o quanto custa, e o que significa ter uma gastronomia diferenciada como a do “Senhor Buffet Boteco”, o Chef Byra Di Oliveira criou um site chamado de "TIDBITS FESTIVAL" para apresentar este novo modelo de cobrança do serviço de “boteco em casa”, bem diferente daqueles realizados pelos serviços de buffet em domicílio.

COMO FUNCIONA O SISTEMA DO BOTECO POR ADESÃO

O PREPARO (custo do serviço)
- A comida e a bebida são contratadas em separado, podendo o buffet ser realizado totalmente pelo sistema americano ou parte pelo sistema volante, como preferir, com tempo para degustação contado a partir da hora marcada para início, e antecedência mínima de 2 (duas) horas para chegada ao local;
- Os ingredientes de preparo e todo conhecimento culinário do Chef Byra Di Oliveira para organização de um cardápio gourmet estarão incluídos no preço da comida, que varia conforme o horário da festa, mas tem um preço fixo por pessoa;
- O preço da comida incluirá também o tempo gasto para as compras e o pagamento dos ajudantes, água, luz e gás consumidos no pré-preparo dos alimentos em sua cozinha central;
- Os serviços de preparo no local são encerrados 1 (uma) hora antes do término para início dos serviços de limpeza da cozinha;

A ORGANIZAÇÃO (taxa de adesão e despesas adicionais)
- Para instalação da cozinha do “Senhor Buffet Boteco” em sua casa, além de um local apropriado o Chef Byra Di Oliveira monta uma equipe especializada para o preparo com utensílios e materiais, como fritadeiras elétricas e panelas, além de todo o equipamento para servir, que incluirá o material a ser utilizado no serviço (travessas, réchauds, toalhas para mesa principal e de convidados, etc) comportando pratos e talheres para um determinado número de convidados, além de uma ambientação básica;
- Estes custos são fixos e valem tanto para uma pequena quanto para uma grande festa, custos estes que que são chamados de “taxa de adesão”;
- Para o serviço são cobrados também os custos adicionais de transporte e deslocamento do Chef Byra Di Oliveira até o local.

Acesse o site do BOTECO POR ADESÃO pelo seu celular:


sábado, 1 de junho de 2013

Contrate Bem, Para não Chorar na Cama Depois!


Antes de contratar um serviço pela internet verifique na rede as credenciais de seriedade e competência da empresa (registro nos órgãos competentes, número de visualizações e compartilhamentos do site, histórico de propriedade, galeria de fotos que referenciem o serviço, etc).
Dá um pouco de trabalho, mas é muito mais seguro.
Tem gente que tem preguiça de ler e de pensar, as vezes por falta de tempo, outras por inabilidade com o meio virtual.
Nesses casos recomendo delegar a pesquisa a um filho ou parente próximo, ou consultar a opinião de um amigo sobre aquele site maravilhoso, cheio de flashes e fotos bem cuidadas que até parecem terem vindo de marte.
Por exemplo, no setor de alimentos e bebidas o pessoal gosta muito de quantificar o incontável, 10.000 unidades disso, 3.000 unidades daquilo, e de oferecer beleza naquilo que você não consegue ver por dentro.
Outra coisa são as promessas de atendimento por equipes grandiosas. Em tempos de mão de obra escassa, desconfie. A prestação de serviço não é máquina fotográfica que você pode ter no estoque grandes quantidades.
A internet, ao contrário da sedução da voz ao telefone é sempre uma fonte de reflexão e pensamento que não pode ser resumida a um simples cartão de visitas.
Consulte os sites de reclamação e veja o que você deve evitar ao contratar.
Um deles é o "Reclame Aqui" |  www.reclameaqui.com.br  ou o www.reclamao.com.
Nessa área de alimentos e bebidas, e de botecos em casa já existem algumas reclamações interessantes com referências ao que citei acima que, independentemente do litígio entre cliente e prestador de serviço devem ser analisadas para não se cair numa armadilha.
Veja algumas:
Reclamação 1 | Reclamação 2 | Reclamação 3 | Reclamação 4 | Reclamação 5 |
É como dizemos, "baratinho só mesmo o filhotinho do maridinho gay da baratinha devassa".
Sem preconceitos, claro!

domingo, 5 de maio de 2013

Quando o Barato Começa a Fazer a Diferença para Pior?


Em São Paulo fala-se em boicote aos restaurantes que estão cobrando preços "caros". Os comerciantes resistem a baixar o preço e o impasse está lançado.
Esta ai uma boa discussão a ser levada para o ramo de alimentos e bebidas em domicilio, o serviço caro e o serviço barato. Ainda hoje tivemos essa discussão aqui. 
O que deseja o cliente quando anseia por um serviço mais barato? 
Na crise que está levando ao desespero as famílias de classe média, sendo que o que era barato há 1 ano atrás hoje está caro. 
Não que os serviços tenham aumentado absurdamente de preços, mas os R$ 1.000, que antes era considerado uma mixaria, hoje no contexto das famílias começou a ser muito dinheiro, pois a inflação tomou de roldão o orçamento doméstico. 
Nós prestadores de serviço podemos até dar uma ajudinha criando novos tipos de serviço e atendimento, mas o consumidor tem que aceitar que aquele serviço que estava acostumado a ter no passado não pode baixar, pois a mesma inflação que o atinge nos pega também. 
Num momento como esse, no afã de conseguir um serviço o cliente corre para o padrão preço, e nem sempre aquele que lhe oferece o melhor, tem também o mesmo padrão a que estava acostumado. 
Aqui na roça o danoninho já está deixando de fazer parte das famílias que recebem o apoio dos programas de renda mínima, e nem as marcas mais baratas está dando para eles comprar. E olha que o pobre não é muito de se preocupar com marca, seu problema é o bolso. 
Então o negócio é respirar fundo e prosseguir, pois essa não é a primeira crise econômica que o país passa após anos de bonança. 
É uma curva em que a relação deve ser de respeito entre o consumidor e o fornecedor, posto que a origem do problema é igual, a inflação. 
Não bastasse a enxurrada de novos negócios correndo na mesma faixa que o seu, muitos de maneira predatória e desleal, o prestador de serviço ainda tem que aguentar a pressão do cliente por um preço bom nas mesmas condições de antes. 
São as leis do mercado funcionando sadiamente, leis estas que só importam quando racionais, e aplicadas de uma maneira ética e sensata.
De resto é fazer como estamos fazendo, buscando alternativas de cardápio e serviços mais em conta, mantendo a qualidade dos serviços principais.
E ao consumidor um conselho: não dá para sair e ir com a família aquele restaurante, vá a uma feira de degustação de pratos preparados por bons chefs a preços convidativos. Não dá para contratar um serviço de buffet chique para a sua festa, contrate o nosso buffet econômico produzido com a mesma qualidade, e com cardápio alternativo.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O Que Há Por Trás do Trabalho do Chef Byra Di Oliveira


COMO FUNCIONA O SERVIÇO

Não parece, mas o serviço de cozinhar em uma residência ou salão é mais complexo do que se imagina.

No atendimento do COOK BOTECO BARRA toda a atenção deve estar voltada para possibilitar ao Chef Byra Di Oliveira um ambiente de cozinha agradável.

“Muitas vezes encontramos o local onde iremos trabalhar em petição de miséria. Damos um jeito, limpando bancadas e arranjando lugar para guarda do material que encontramos, preparando o onde vamos trabalhar” repete Myrian Lima, encarregada de deixar a disposição do Chef todo o material de serviço desembarcado em condições de ser operado.

Enquanto a cozinha é organizada, Nanny Gusmão recebe as primeiras orientações sobre o cardápio do dia, cuidando da partição, fritura e cozimento dos ingredientes que irão ser finalizados e servidos no local.

“O Chef Byra costuma me chamar de sub-chef por ser seu anjo da guarda em todas as preparações. Exigente, ele gosta que tudo esteja na sua mão quando pedir” conta Nanny Gusmão sobre os bastidores da cozinha.

Quanto ao salão é o próprio Chef que comanda a arrumação da mesa principal e mesa de convidados com a ajuda Jeff Gonçalves, encarregado da limpeza de pratos, talheres e travessas, e que junto com o Chef cuida de dar um toque de boteco ao local com banners e cartazes, além dos elementos decorativos da mesa.

Terminado esse inicial Myrian Lima e Nanny Gusmão irão ajudar o Chef Byra Di Oliveira na execução do cardápio, uma cuidando da fritura de salgados e pastéis, outra na confecção de pratos e caldos.

Todo esse trabalho não seria possível se não tivesse havia todo um trabalho na cozinha central do COOK BOTECO BARRA.

De novo é Myrian Lima quem dá apoio ao Chef na compra dos ingredientes. É ela que supervisiona o trabalho de Marcia e Ciléia, duas profissionais que cuidam de virar a massa de salgados, cortar carnes e peixes, descascar e cortar legumes.

Mas tudo que começa uma hora termina. Chega o momento em que tudo tem de ser limpo e guardado.

Esse serviço se inicia uma hora antes do horário determinado para o final da festa, voltando ao lugar todos os equipamentos da casa, deixando limpa a bancada, a pia, a mesa e o fogão da residência.

No total, a depender do serviço contratado são 10/12 horas de intenso trabalho para que o cliente tenha um serviço de qualidade, com cozinha de bar e restaurante.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A PEC das Domésticas e a Alimentação dos Empregados


Depois de muita discussão foi aprovada pelo Congresso a chamada “PEC das Domésticas” que determina uma série de direitos e obrigações para patrões e empregados.
Entre os novos direitos dos empregados está o intervalo para lanches e refeições do trabalhador (a) doméstica.
A Lei determina um período de, no mínimo 1 hora, e no máximo 2 horas, dentro do limite de 8 horas diárias de trabalho diário, e carga horária semanal de 44 horas.
O que não sabe ainda é o impacto que estas novas regras terão no orçamento doméstico das famílias, e se a Lei originará desemprego entre os da classe.
Certamente muitas das famílias terão de se ajustar, e o estabelecimento das funções de cada empregado, se motorista, cozinheira, arrumadeira, jardineiro ou babá determinará aquilo que é mais importante manter para a organização da casa, principalmente.
Nas residências onde o serviço de cozinheira for considerado dispensável, posto que a alimentação fora do lar hoje em dia é quase uma praxe para as famílias de classe média, o empregado que estiver atuando terá o direito a sua alimentação.
Alguns empregados deverão levar para o trabalho a sua própria alimentação. Mas outros, os que dormem no emprego, por exemplo, não quererão arcar com os custos de pagar por esta alimentação.
É ai que entram as novas soluções do mercado. Uma delas é o aproveitamento do refeitório dos condomínios para que os empregados façam suas refeições, com fornecimento terceirizado a empresas do ramo de alimentação coletiva.
“Vemos neste mercado criado pelos diretos dos domésticos um grande filão”, declara a Chef Myrian Lima, dona da Cook Boteco Serviços e Buffet.  “Como já fornecemos refeições e marmitex para empresas há algum tempo iremos estender este serviço às residências, principalmente aquelas localizadas nos grandes condomínios residenciais”, esclarece a Chef Myrian Lima cheia de entusiasmo.
O serviço da Cook Boteco Serviços e Buffet funcionará no horário comercial, oferecendo pacotes de alimentação com cardápio variado e comprovante fiscal, para o caso de uma eventual pendência trabalhista.
“Nos condomínios, sugerimos que as patroas se organizem e façam a aquisição da alimentação dos seus empregados em conjunto para que o serviço se torne mais barato”, finaliza a Chef Myrian Lima, dona da Cook Boteco Serviços e Buffet.
Assim, os tempos estão mudando, e junto com ele a alimentação do seu empregado ficando cada vez melhor.  

quarta-feira, 27 de março de 2013

Ainda Sobre a PEC das Domésticas


Existem certas avaliações que atentam contra a nossa inteligência. 
Dizer que a classe C não tem mais como pagar uma empregada doméstica por R$ 800 a 1.000, como diz uma dona de agência de emprego numa entrevista para o IG leia aqui,  é burrice ou má fé. 
Quem ainda paga esse salário é a classe A e AB.  
A classe C não tem dinheiro nem para comer direito, vive toda endividada, pendurada no cartão de crédito, como vai ter "empregada", um luxo já há muito tempo. No máximo uma diarista e olhe lá. 
Minhas clientes e amigas da classe C ralam igual umas doidas para cuidar de filhos, casa e marido. 
No máximo (o que acho justo, já que os estado/sociedade brasileira é omissa, não oferece creche, escola, saúde, transporte público, moradia e salário decente) tem uma mãe abnegada para ajudá-las. 
O que certas pessoas da classe C faz é o mesmo que algumas senhoras da classe AAA, A, AB faz, explorar o trabalho de primas, irmãs, cunhadas pobres em nome do conceito de "família". 
Assim como escola particular, é status de ascensão, e vale tudo para alcançá-lo.

domingo, 24 de março de 2013

O Bom Empregado(a) Doméstico


Ainda sobre o assunto da "PEC das Domésticas" estas são as atividades que caracterizam para mim a atividades de um bom empregado(a), e que influirão no seu preço de contratação. 

Estas atividades deverão fazer parte do Contrato de Trabalho a ser assinado junto com a Carteira de Trabalho:

- Preparar as refeições
- Servir as refeições 
- Lavar a louça das refeições 
- Lavar as roupa delicadas a mão no tanque 
- Separar e colocar a roupa na máquina
- Passar e guardar roupas
- Varrer a residência, quintal e calçada
- Lavar o chão de cozinhas e banheiros
- Lavar/encerar assoalhos de cerâmica 
- Passar pano no chão de cozinhas e banheiros 
- Tirar pó do teto e de cima/atrás dos móveis
- Tirar pó de objetos e quadros 
- Lustrar/ariar objetos
- Limpar a parte de dentro e de fora de armários
- Limpar/arrumar guarda-roupas 
- Limpar eletrodomésticos
- Limpar portas e assoalhos
- Lavar parte de dentro de janelas
- Limpar janelas e portas de vidro por dentro e por fora
- Limpar os dejetos de animais domésticos
- Alimentar os animais domésticos

Além dessas atividades o empregado(a) deverá zelar para que a arrumação da casa seja mantida no rigor exigido pelo empregador/decorador, sendo a este comunicada qualquer alteração ou objeto fora do lugar"

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Terror das Domésticas


Com a PEC das domésticas vai tocar terror na casa de muita gente.
Acredita-se que haverá desemprego, em minha opinião, nada assustador.
A maioria dos meu clientes - profissionais liberais, comerciantes, funcionários de estatais e multinacionais -, já tem de 1 a 2 empregados domésticos, todos regulados e com direitos. Alguns incentivados pelos patrões ao estudo, a mudarem de vida.
O problema será com as classes B-C, que precisa trabalhar e não tem quem organize a casa, ou a vida das crianças, num país de estado omisso.
Mas estes em geral têm vovozonas que dariam a vida para ocupar seu tempo com um filho ou neto, ou parentes distantes e menos favorecidos pela sorte que podem socorrê-los.
Creio que a questão dos direitos deve-se mais a letargia e acomodação de algumas empregadas(os) do que propriamente a usura do patronato. Muito mudou nessa relação de uns anos para cá.
Agora ficará mais difícil a extensão do trabalho doméstico após o horário. Com 50% de hora extra muitos irão chiar, embora cerca de R$ 1,50 a mais na hora seja uma merreca. Com adicional noturno então...
Para os gestores do setor de A&B que atuam intensivamente uma mudança também irá ocorrer, com todos os funcionários exigindo direitos trabalhistas. Aumentarão as questões judiciais, pode crer!
Recomendo desde já a formação de um "quase" setor jurídico, com aconselhamento constante e redação de contratos pormenorizados.
Creio também que a prestação de serviço externo nesse setor ficará bem mais organizada com a exigência de cumprimento o mais fiel possível do contrato.
Padeço com certa bagunça do setor, do tipo "finja que faz que eu finjo que não vejo", que me leva a ser chato e exigente nas minhas contratações. Muitos não gostam e vivem se apegando a "pegadinhas" que constantemente temos que evitar e correr.
Com isso a profissionalização deverá melhorar, com uma constante troca de profissionais domésticos com profissionais de A&B.
Vamos esperar para ver.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bendita Crise!

Na crise há de se encontrar uma saída. 

Com a mão de obra especializada em A&B cada vez mais cara e escassa para serviços free-lancer está se tornando inviável prestar determinados tipos de serviço para famílias e empresas. 

Caixa termoelétrica para transporte de alimentos
Acrescente-se a isso o aumento do custo de vida, as rígidas posturas de condomínios e prédios, e a constante modernização do setor que, com o advento da internet se tornou muito mais competitiva. 

Em todos esses anos, por sermos um dos únicos especializados num determinado tipo de gastronomia, vimos buscando competir com famosos botecos de grife de maneira igual, acrescentando ao conceito as novidades que o consumidor que frequenta estes estabelecimentos pede, "up to date".

Daqui para a frente iremos buscar cada vez mais em nossos investimentos a universalização dos nossos serviços, partindo para um atendimento que leve em conta todas as questões acima, principalmente a escassez da mão de obra, transformando numa cozinha industrial a nossa cozinha, com equipamentos que tornaram o nosso catering um dos melhores do setor.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Que Sobrevivam os Melhores

Conversava ainda pouco com meu sócio do Bar Virtual "Rei do Boteco", o Décio. 

Falávamos sobre o mercado de A&B que insiste em querer pagar mal aos bons profissionais. 

Donos de buffet, casas de festa e promotores e organizadores de eventos acham que seu lucro deve estar na mão de obra barata. 

Não penso assim, o lucro deve estar na qualidade do serviço, e nesse caso a mão de obra é um componente importante que deve ser considerada e bem paga. 

Certo que a ascensão de determinadas classes sociais ao mercado levou muito gente a querer pautar por baixo, num processo de substituição pelo preço. 

Mas, quem são eles? 

No caso de um serviço de bebidas para festas e eventos uma equipe profissional, que seja free-lance e não pertença aos quadros de um buffet ou casa de festas deve possuir todos os equipamento, com uma boa carta de copos que possibilite servir todo o tipo de bebida, e ainda ter uniforme para ocasiões variadas e veículo próprio. 

Isso trás ao cliente que contrata, seja um cozinheiro-chef como eu, ou uma dona de casa a certeza de que será bem servido. 

E nesse caso preço não deve estar em questão, se barato ou caro, e sim preço justo. 

Torço para que a visão maniqueísta do mercado de A&B mude para que, pelo menos em determinadas situações de serviço somente o melhor sobreviva.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Prazer de Cozinhar com Qualidade de Vida



A opção involuntária pela simplicidade da vida rural não me transformou num exilado cultural. 

Para cumprir meus contratos, e executar minha gastronomia com pontualidade acordo cedo, e sigo da fazenda por estrada de chão até encontrar a rodovia de primeiro mundo que me leva aos confortáveis espaços gourmets dos condomínios da Barra e Jacarepaguá, ou as maravilhosas cozinhas dos apartamentos da Zona Sul do Rio. 

Tudo isso graças as facilidades da web, que me dão não só o convívio com gente bonita e inteligente, como também o encontro dos amigos, e a aculturação e a informação sobre o mundo, numa frenética atividade intelectual antenada com as tendências da sociedade e do mercado em blogs, sites e redes sociais que frequento. 

Internet para mim nunca foi um meio de culto a ignorância e a vulgaridade, mas sim uma arma da criatividade e do pensamento. 

E mesmo estando envolvido em toda essa atividade com o charme e o glamour das festas pequeno-burguesas, não careço mais de viver esse mundo diariamente, nem a exibição fashionista que leva muitos ao fastio da vaidade. 

No campo quero apenasmente viver meu ócio criativo com prazer, cozinhando com qualidade uma comida ligada a cultura do botequim e ao comportamento humano. 

Faço isso para viver, ou sobreviver, como queiram, a violência do mundo moderno que com suas armas de consumo aniquila lentamente com a consciência humana.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Loteria do Novo


Hoje o Estado aborda dois temas que me afligem: a sazonalidade e a construção do preço.

Depois de sete anos de atividade descobri que o meu produto (ou serviço) padece de um mal pouco comum.

Durante sete meses do ano sou consumido por uma público de determinada classe social. Nos outros cinco meses por outro, de um outro segmento.

E ai, como é que eu faço?

Nos sete meses  mais fortes o público que consome, pertence a uma classe que considera em suas decisões de consumo coisas menos tangíveis ao dia a dia do cidadão comum, como conceito de marca e tradição.

Já o outro mira o bolso, a época do ano em que tem um "up" financeiro, e em que toda e qualquer decisão está ligada ao verão (não vendo picolé) e festa, na acepção mais comum da palavra.

Fosse o meu produto um brigadeiro estaria ferrado. A classe mais baixa sabe fazer, e não pagaria uma fortuna por uma porção pequena numa festa de aniversário, por exemplo.

"Porque gastar X se com Y eu consigo fazer 5 vezes mais que isso"? Certamente seria a pergunta na sua decisão.

Verifiquei então que algumas marcas tinham segmentos e divisões voltados para todos. E que estes produtos eram encontrados em uma determinada gôndola de supermercado e em outras não.
Tudo bem, dividi meus produtos e apresentei-os separadamente por marcas e, no caso, sites.

Mas e o preço? Como formar? Para o primeiro segmento era fácil, mas para o segundo não. 

De nada adiantaria uma consultoria, pois por se tratar de uma produto em que todo mundo se acha um expert, como brigadeiro, por exemplo, a concorrência certamente jogaria no chão qualquer equação simples de CF + CV + Margem de Lucro.

Ai o que vale mesmo é a loteria, e procurar pelo preço que o consumidor está disposto a pagar por aquilo, e também sair do retrovisor da concorrência, criando um produto ou conceito inovador.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Casas da Lapa e Zona Sul são Fechadas. Por Que não Casas de Festas e Buffets?

Há muito venho falando sobre a falta de uma normatização para o setor de alimentos e bebidas em domicílio, e as chamadas casas de festa.
Sei que a vigilância sanitária, com suas normas para manipulação de higiene; o Procon, com suas normas de relação de consumo, e os Bombeiros, com suas normas para aberturas de casas comerciais ditam os procedimentos que todos devemos usar.
Mas quando uma atividade vive do oportunismo de alguns, que abrem e fecham negócios ao sabor da moda, ou da falta do que fazer melhor com o seu tempo, como proceder?
Muitos são os locais que tenho sido convidado a cozinhar que se nomeiam salão ou casa de festas que não tem a mínima condição para funcionar como tal.
No entanto sobrevivem, sem nome na fachada, ou anúncio em jornal.
Cobram preços módicos, como médicos piratas que se fazem passar como credenciados para exercer sua profissão.
O mesmo se dá com serviços de buffet.
São tantos que, no mínimo, deveriam ser fechados todos para recomeçar do zero.
O cliente quando os contrata, não sabe quem são seus funcionários, se tem ficha na polícia ou não, se os alimentos servidos são manipulados dentro das normas de higiene e qualidade, estando dentro dos prazos de validade, e tudo mais.
A maioria funciona usando gás de botijão, e levam seus materiais aos locais de trabalho em veículos caindo aos pedaços, que não passariam por uma vistoria mais rigorosa do Detran.
Há muito desconfio deles. Seus preços, principalmente os de bebidas, me levam a crer que tudo que servem foi comprado de maneira ilícita. 
Sabe-se da indústria de roubos de carga que alimentam mercadinhos e subúrbios das periferias, mas dos receptadores, muito pouco.
É fácil falar em relação de consumo. Difícil é falar na observância de normas, pois estas levam a diferenças de preço, e não sei se o consumidor está interessado nisso.
Haja visto a China, o maior pais industrial do momento que alimenta o mundo com suas bugigangas e ninguém.
E para que esse pessoal fique de olho aberto para a sua responsabilidade, ai vai o resultado da blitz realizada ontem na Lapa e na Zona Sul:

LAPA

- Alto Lapa
FECHADA. A licença do Corpo de Bombeiros estava vencida e não há saídas de emergência na casa.

- Café Cultural Sacrilégio
Está proibida de realizar apresentações ao vivo, mas possui licença para funcionar como restaurante.

- Carioca da Gema
Falhas na segurança foram identificadas. Os fiscais interromperam um show que acontecia durante a operação. O estabelecimento foi notificado e está proibido de realizar apresentações ao vivo enquanto não corrigir as irregularidades. A pizzaria pode funcionar normalmente. A casa também foi autuada por falta de informação nos alimentos que já haviam sido manipulados.

- Dom Lukas
Alimentos com o prazo de validade vencido.

- Favellas
Está proibida de realizar apresentações ao vivo, mas possui licença para funcionar como restaurante.

- Lapa 40 graus
Autuada por armazenar alimentos com o prazo de validade vencido.

- Mangue Seco
Autuados pela ausência de cautelas para armas de agentes de segurança.

- Nova Capela
Autuada por falta de informação nos alimentos que já haviam sido manipulados.

- Pizzaria Guanabara
Alimentos com o prazo de validade vencido foram apreendidos.

- Quintal Carioca
FECHADA. Não havia licença do Corpo de Bombeiros.

- Rio Scenarium
Autuada por cobrar do cliente, irregularmente, o valor de R$ 300 em casos de extravio da comanda.

ZONA SUL

- Bar do Copa
Foi notificada por possuir apenas alvará do restaurante, não podendo funcionar como boate.

- Fosfobox
FECHADA por falhas na segurança

- Le Boy
FECHADA por falhas na segurança







terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Falta de caráter ou apenas esperteza?

Pelas questões que me são dirigidas por alguns clientes que, além de se negar a cadastrar no site, não se debruçam sobre nossos conceitos e propostas, e ficam atrás apenas do tal "precinho bom", é possível notar que esse setor de alimentos e bebidas para festas em domicilio deveria passar por uma verdadeira faxina para adquirir a credibilidade e a seriedade que deveria ter. 

Alguma regulação, alguma norma, já que o CDC não basta, deveria de haver. 

Não sei como alguém, que se diz consumidor consegue conviver com tantas ofertas despropositadas e sem nenhum viés de profissionalismo. 

Será apenas falta de caráter de quem vende, ou interesse do consumidor por essa verdadeira bagunça?

Não pensei que depois de adquirir a exposição que adquiri fosse passar por tanto constrangimento.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Quantidade de Comida Para Um Boteco em Casa


Com o meu BOTECO PRONTO decidi inovar oferecendo ao cliente a possibilidade de escolher a quantidade de comida que quer servir por convidado.

Esta quantidade irá variar, quase sempre, em função de três variáveis:
- Horário da festa
- Tempo de duração
- Consumo de bebidas alcoólicas

HORÁRIO DA FESTA

As festas realizadas no horário do almoço, que se estende das 11 às 16hs costumam ter o consumo de comida alto em razão das pessoas estarem com fome, e terem ido à festa para uma quase refeição, pois alguns podem ter o hábito de tomar um café da manhã reforçado, o que irá diminuir um pouco a vontade.
Por isso não recomendo que as festas nesse horário comecem a servir antes das 14hs.
Um couvert, ou pequeno coquetel irá resolver o problema daqueles que chegarem com antecedência, e quiserem petiscar.
A quantidade de comida a servir para este horário deverá ser de 600g por convidado caso não seja servido um coquetel, ou de 450g por convidado, caso seja servido um coquetel ou couvert de entrada.
As mesmas recomendações e observações servem para as festas realizadas no horário das 16hs às 21hs, e para as festas realizadas as 6ªs feiras no horário a partir das 20hs.

TEMPO DE DURAÇÃO

O tempo de duração do consumo de alimentos em uma festa se concentra em cerca de 2/3hs, em geral 1 hora depois do horário marcado para o início e uma 1 hora antes do final.
Isto nos leva a uma consideração de que, o maior ou menor tempo de duração da festa serve mais para determinar o consumo de bebidas, e, por conseguinte o tempo da animação musical, do que para determinar a quantidade de comida que será consumida.

CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

No caso da comida de boteco o consumo da bebida alcoólica é uma determinante importante, porém não principal.
Embora se tenha a impressão de que o convidado que bebe muito come muito, o que se dá é o contrário, o convidado que bebe muito come menos do que aquele que não bebe.
O que ele quer é ter o tempo todo um tiragosto ou um belisquete ao lado do seu copo de cerveja.
Assim a tendência em uma festa em que o consumo de bebida alcoólica é pesado é que o consumo de comida seja menor, cerca de 150g do que o normal.

ALGUMAS CONCLUSÕES

1. Tanto faz que a festa tenha 4, 5 ou 6hs de duração. A quantidade de comida será igual. Para cobrir o tempo verifique a alternativa de oferecer um couvert ou um coquetel de abertura;
2. Reforce a quantidade de comida se a festa for realizada em um horário que os convidados estejam com muito fome;
3. Não se preocupe tanto com a quantidade de comida se forem servidas bebidas alcoólicas à vontade;
4. Uma pessoa adulta normal consome em seu estado de fome uma média de 400g de comida. Fora disso estarão os gulosos e os de dieta;
5. Leve em conta para aumentar ou diminuir esta quantidade as diversas considerações deste artigo;
6. No entanto, preocupe-se bastante com a escolha do serviço ou com o que vai servir, pois comida ruim ninguém quer, e comida boa gostam e, às vezes um pouco mais do que estão acostumadas a consumir.
7. O cardápio deve ser organizado com uma variedade de 
(a) petiscos frios na entrada (5 itens) 
(b) caldos (1 a 3 itens)
(c) petiscos quentes (4 a 7 itens) 
(d) rodízio principal (3 a 5 itens) 
(e) comidinha quente (1 item) 
8. A quantidade de itens irá variar de acordo com o tempo de duração da festa


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Princípio do Óvulo

A boa idéia
Leio no Blog do Empreendedor do Estadão um post da Juliana Motter, dona da Maria Brigadeiro intitulado "Porque Não Eu Não Tive Esta Ideia Antes", em que ela diz, entre outras coisa que grande parte do sucesso do seu negócio deve-se a originalidade.

É verdade e digo mais: toda boa ideia tem sua irmã gêmea em algum lugar do planeta. 

Chamo a isto "princípio do óvulo", onde desponta quem chegar primeiro e da maneira mais inovadora e criativa, buscando alcançar o lugar em que muitos querem estar. 

Agora, ruim é quando a boa ideia tem seguidores nada inovadores, sem qualidade, deformando o que era original. 

Usando o mesmo princípio, nascem dai as aberrações. 

O Maria Brigadeiro que o diga, assim como meu "Butiquim Virtual".

Ônus do livre mercado...