Mostrando postagens com marcador restaurante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador restaurante. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de maio de 2016

Como funciona o atendimento e a organização de um serviço de 'home chef'


Um serviço de "home chef" tem como característica principal o tratamento personalizado, com um atendimento e organização que utiliza toda a experiência de gestão de um chef de cozinha, para produzir e servir o cardápio de uma única festa ou evento, e em uma única data.

A montagem do cardápio de um serviço de "home chef" deve ser submetido ao cliente de maneira prévia, para que este faça suas escolhas a partir de uma lista de itens, ou contrate um cardápio fixo.

Escolhido o cardápio, este deverá ser transportado até o local com os alimentos acondicionados de maneira segura em 'hot box', de acordo com as boas práticas e normas sanitárias.

O responsável pelo serviço no local, geralmente o próprio chef, cuidará da manutenção da cozinha e da sua limpeza ao final, serviço este executado como se estivesse em seu próprio estabelecimento, higienizando os equipamentos e materiais de preparo de maneira eficiente.

Para a degustação, todo serviço de “home chef” quando não estiver usando os utensílios do cliente, deve oferecer alternativas de equipamentos e materiais para servir, sem deixar de observar a guarnição das mesas dos convidados com guardanapos e palitos.

Toda a logística de um serviço de “home chef” deve levar em conta, que a apresentação do cardápio para degustação será feita em uma mesa principal guarnecida por toalha, onde os convidados irão servir-se das preparações em pratos com talheres.

A depender do tipo de serviço e cardápio - uma festa boteco por exemplo -, nada impede que sejam utilizados materiais alternativos nesta montagem, como EPS ou melanina.

Caso o cliente queira a montagem de uma mesa com materiais diferentes daqueles incluídos no preço do serviço - caso de uma feijoada, onde muitos preferem o uso de utensílios rústicos de cerâmica ou barro -, o “home chef” deverá dispor destes materiais mediante locação.

Para realização do serviço de “home chef”, além do espaço da cozinha, o cliente deverá disponibilizar um local com mesa para degustação, mesas com toalha e cadeiras para os convidados se sentarem, e uma cozinha próxima com freezer, geladeira, forno, fogão e microondas para a execução do cardápio.

No nosso caso, além de materiais para composição de mesas especiais, o Chef DiOliveira possui parceiros para locação de toalhas e outros apetrechos para uso nas mesas dos convidados.

Em seu serviço de 'home chef', o Chef Di Oliveira diferentemente de um buffet tradicional, e a exemplo de outros profissionais do mercado, forma seu preço cobrando pelo atendimento e pela organização, separadamente do custo dos ingredientes e do preço dos serviços de cozinha da COOK BOTECO CATERING E SERVIÇO, que é quem adquire, partilha, pré prepara e embala os alimentos a serem servidos. 

Para conhecer preços clique aqui

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O risco da obviedade

Meu maior medo nesse negócio de comedoria é o de me tornar uma pessoa medíocre e vulgar.
Este medo me acompanha ao longo de toda a minha carreira de empreendedor. Sempre que noto que algum empreendimento meu esgotou seu nível de novidade pulo fora.
Não tem sido fácil manter este negócio. A cada dia mais gente copia o conceito e oferece o serviço por preços mais baratos que o meu.
Por isso tento apostar sempre no sonho de cada cliente e surpreender, mesmo os mais antigos com uma novidade.
A cada festa ou evento para uma mesma pessoa introduzo uma coisa nova, seja no cardápio, seja no ambiente, para que o cliente saia dali com a sensação de que teve uma festa exclusiva.
Por isso dou trabalho a concorrência. 
Cardápios que não duram muito tempo, aparência do site, novos botecos e conceitos lançados de tempos em tempos, e por ai vai.
O sonho de cada um vai além da mediocridade de um serviço igual, e para isso é necessário muita criatividade.
A propósito, lendo uma reportagem no "Estadão On-line" de hoje deparei com a opinião de dois especialistas que faço questão de repartir com vocês.


"O risco da obviedade. 
"O brasileiro está disposto a se aventurar, inclusive em preços diferenciados, desde que reconheça um serviço de muita atenção e proximidade", explica Carlos Ferreirinha, presidente da consultoria MCF, especializada em marcas de luxo. Além do cuidado redobrado no atendimento, ele alerta para o risco de as experiências virarem modismos e caírem na obviedade. "As empresas precisam ter compromisso com aquilo que é genuinamente impactante. O problema é quando isso vira discurso e apenas o mínimo é atendido", diz.
Para a coordenadora do curso de marketing para produtos e serviços de luxo da ESPM, Ellen Kiss, o desafio neste segmento é exatamente manter a inovação. "As experiências, por mais únicas que sejam, tornam-se obsoletas ao longo do tempo", afirma. Ela também ressalta que é preciso cuidado na hora de ampliar a base de clientes. "Se o serviço se torna acessível a um grande grupo, deixa de ser exclusivo. E uma das principais características do luxo é justamente o acesso.""

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

E o esquisitinho virou boteco

Liguei pra uma amiga pra contar a novidade do prato que havia criado, e ao qual tinha dado o nome de "esquisitinho".
"Acabei de lançar o esquisitinho" disse-lhe eu.
E ela de pronto respondeu: "Legal! E aonde fica?"
A explicação não colou. Falou que esquisitinho é nome de botequim da moda.
Corri atrás na web e não encontrei nenhum com esse nome, e então me perguntei: "Porque não lançar".
E assim nasceu o mais novo boteco da minha "rede" virtual, o ESQUISITINHO BOTECO.
Nele estão reunidos todo o meu cardápio de petiscos e comidinhas para festas em casa, organizados em "festivais gastronômicos".
Tudo aquilo que você gosta de beliscar em um boteco - camarões e frutos do mar; escondidinhos; caldos e sopas; steaks e carnes; estrogonoff e bobó; massas -, além de petiscos regionalizados do Rio, São Paulo e Minas.
Um verdadeiro bar e restaurante em sua casa com os melhores pratos e petiscos típicos de bar de todo o Brasil.
Visite o ESQUISITINHO BOTECO, um botequim descolado com a cara de um botequim brasileiro.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um conceito quase que definitivo de botequim

Do blog de Roberta Sudbrack retirei este artigo que me parece põe fim a discusão de conceitos entre restaurante e boteco:

"Eu nunca quis ter um restaurante…
sexta-feira, 30 de abril de 2010

A princípio o título de hoje pode chocar quem não estiver disposto a ler o resto do texto. Na vida também é assim, muitas vezes a primeira impressão é péssima e quando não há interesse mútuo na chamada segunda chance pode-se perder muito. Ou não. Depende de cada um. Depende do que cada um quer!

Eu realmente nunca quis ter um restaurante, eu sempre quis ter uma casa. Casa é o lugar pra onde a gente sempre quer ir. É lá que a gente pode usar camiseta velha e furada. Eu sempre me pergunto cada vez que visto uma: será tem algo melhor na vida? Em casa a comidinha está sempre em cima do fogão. É verdade que na minha época de escola, a minha avó, cuidadosa que só, deixava o meu prato todo arrumadinho dentro do forno morno. Certamente hoje em dia diriam os moderninhos se tratar de uma espécie de câmara de ar quente! Mas era só afeto.

Casa é afeto. Casa é conforto, mas conforto lá tem a ver com excesso? Conforto tem a ver com bem estar. Bem estar tem a ver com cuidado. E cuidado tem a ver com afeto. Logo, tudo começa e termina no afeto.

Afeto desde a escolha dos ingredientes que serão servidos. Até a definição da forma de servi-los. Nesse caso o afeto é extensivo aos próprios ingredientes, já que o respeito, pelo menos o verdadeiro, normalmente também é recheado de afeto. O afeto nas relações, no comprometimento da causa que cada um carrega com orgulho estampado no peito. O afeto do servir. Esse eu considero o mais importante de todos. Sempre digo para o meu pessoal: “Somos serviçais, entrar pela porta dos fundos e usar o banheiro da área de serviço tem que ser uma coisa natural para nós. Caso contrário, não conseguiremos servir com afeto.”

Outro dia escutei de alguns entendidos no assunto a seguinte definição sobre o que vem a ser um botequim: “Botequim é aquele lugar aonde as pessoas vão pra se sentir em casa. É aquele lugar aonde o dono conhece as pessoas pelo nome e sabe do que elas gostam ou não gostam. Botequim é aquele lugar aonde o dono chega cedo e sai tarde, está sempre lá, sabe onde está sujo e precisa limpar e conhece as pessoas que trabalham com ele pela respiração.” Aí eu pensei: “Eu tenho um botequim!” Que bom, já que eu nunca quis ter um restaurante!""


Ao que eu completo: Eu também não!