domingo, 5 de maio de 2013

Quando o Barato Começa a Fazer a Diferença para Pior?


Em São Paulo fala-se em boicote aos restaurantes que estão cobrando preços "caros". Os comerciantes resistem a baixar o preço e o impasse está lançado.
Esta ai uma boa discussão a ser levada para o ramo de alimentos e bebidas em domicilio, o serviço caro e o serviço barato. Ainda hoje tivemos essa discussão aqui. 
O que deseja o cliente quando anseia por um serviço mais barato? 
Na crise que está levando ao desespero as famílias de classe média, sendo que o que era barato há 1 ano atrás hoje está caro. 
Não que os serviços tenham aumentado absurdamente de preços, mas os R$ 1.000, que antes era considerado uma mixaria, hoje no contexto das famílias começou a ser muito dinheiro, pois a inflação tomou de roldão o orçamento doméstico. 
Nós prestadores de serviço podemos até dar uma ajudinha criando novos tipos de serviço e atendimento, mas o consumidor tem que aceitar que aquele serviço que estava acostumado a ter no passado não pode baixar, pois a mesma inflação que o atinge nos pega também. 
Num momento como esse, no afã de conseguir um serviço o cliente corre para o padrão preço, e nem sempre aquele que lhe oferece o melhor, tem também o mesmo padrão a que estava acostumado. 
Aqui na roça o danoninho já está deixando de fazer parte das famílias que recebem o apoio dos programas de renda mínima, e nem as marcas mais baratas está dando para eles comprar. E olha que o pobre não é muito de se preocupar com marca, seu problema é o bolso. 
Então o negócio é respirar fundo e prosseguir, pois essa não é a primeira crise econômica que o país passa após anos de bonança. 
É uma curva em que a relação deve ser de respeito entre o consumidor e o fornecedor, posto que a origem do problema é igual, a inflação. 
Não bastasse a enxurrada de novos negócios correndo na mesma faixa que o seu, muitos de maneira predatória e desleal, o prestador de serviço ainda tem que aguentar a pressão do cliente por um preço bom nas mesmas condições de antes. 
São as leis do mercado funcionando sadiamente, leis estas que só importam quando racionais, e aplicadas de uma maneira ética e sensata.
De resto é fazer como estamos fazendo, buscando alternativas de cardápio e serviços mais em conta, mantendo a qualidade dos serviços principais.
E ao consumidor um conselho: não dá para sair e ir com a família aquele restaurante, vá a uma feira de degustação de pratos preparados por bons chefs a preços convidativos. Não dá para contratar um serviço de buffet chique para a sua festa, contrate o nosso buffet econômico produzido com a mesma qualidade, e com cardápio alternativo.

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